sábado, 12 de abril de 2014

ACÚMULO DE GORDURA NO FÍGADO PODE LEVAR A LESÕES NO ÓRGÃO

Quem acreditava que as temidas gordurinhas só se instalavam em órgãos como a pele e o coração, é melhor abrir os olhos, pois existe também o perigo de acúmulo de gordurano fígado. De acordo o médico Marcus Vinícius Mesquisa, da clínica Alphasonic, de Curitiba, este acúmulo, tecnicamente chamado de esteatose hepática, pode apresentar sérios riscos à saúde, que vão desde pequenas lesões no órgão até mesmo a perda de suas funções.

Ele explica que, normalmente, o fígado possui pequenas quantidades de gordura, que são responsáveis por aproximadamente 10% do seu peso total. Quando o acúmulo de gordura passa desse valor, é possível diagnosticar um órgão que está acumulando gordura dentro do seu tecido. 

“O fígado com gordura apresenta uma coloração amarelada. Há muito tempo acreditava-se que isso acontecia apenas devido ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas, mas, hoje, sabemos que ela pode ser causada por diversos outros fatores como obesidade, diabetes, colesterol alto, drogas, alimentação e muitos outros”, disse Mesquita.

Uma esteatose leve, de grau um ou dois, normalmente não causa sintomas ou grandes complicações, pois a gordura concentrada é pequena e não ocasiona a inflamação do fígado. “Quando maior for esta quantidade de gordura no órgão, maiores serão as chances de risco de lesão. É importante que todos saibam que a esteatose hepática nada mais é do que um estágio que antecede o desenvolvimento de uma hepatite, no entanto, nem todo paciente com esteatose poderá evoluir para este quadro”, acrescenta o médico.


Diagnóstico

A esteatose não apresenta sintomas aos pacientes. Dessa forma, o diagnóstico é feito através de exames de imagem como o ultrassom de abdômen total. “Sempre recomendamos a todos que façam um check up completo uma vez ao ano para verificar a vitalidade de todos os órgãos”, acrescenta Mesquita.

Vale lembrar que o US de Abdomen Total é um método não invasivo indicado para avaliar, caracterizar e diagnosticar alterações do fígado, rins, pâncreas, bexiga, baço, retroperitônio e também do trato gastrointestinal. “É um procedimento que não emite nenhum tipo de radiação e nem apresenta efeitos colaterais aos pacientes. O exame é totalmente indolor, rápido e apresenta resultados muito eficientes e seguros”, disse. 

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